terça-feira, 3 de janeiro de 2017

JÁ ASSISTIU?



Sinopse O Enfermeiro, uma ótima adaptação de um dos melhores contos do genial Machado de Assis (1839-1908), que conta com grandes interpretações dos atores Paulo Autran e Matheus Nachtergaele. Conheça a história de Procópio, um rapaz formado em Teologia que vai a uma pequena cidade no interior cuidar de um velho rico, Coronel Felisberto, que além de doente, possui um comportamento agressivo e intolerante. Movido parte pelas virtudes recomendadas pelo vigário local, mansidão e caridade, e parte pelo bom ordenado, o enfermeiro resiste a xingamentos e bengaladas, até que um dia... (http://www.interfilmes.com/filme_18714_O.Enfermeiro.html)


O trabalho do enfermeiro já foi considerado curador com os sacerdotes, místico com as bruxas, filosófico com a religião, salvador para aqueles em guerra, libertador para alguns, controlador para algumas classes e amparador para outras. Hoje até pode ser considerado assim por alguns, mas o número é ainda maior daqueles que o consideram “trabalhoso”, seja pelas situações que envolvem pessoas, pelas condições de trabalho ou pela má remuneração.
Procópio, o personagem de Machado de Assis é movido pela curiosidade, oportunidade de remuneração, filosofia religiosa de amor e caridade ao próximo, mas é na dificuldade que surge questionamentos e inquietações que fazem refletir sobre a sua prática, desejo, paciência e orgulho.
Procópio nunca deixou de pensar na situação degradante em que se encontrava e por duas vezes pensou em desistir. O que imagina que será a sua luta como enfermeiro?
Em 1860 não se falava em Ética e Moral. Sendo Machado de Assis considerado um autor de escrita cínica, de humor pessimista, de prosa e poesia o que seria de Procópio nos dias de hoje?

Responsável pela publicação: GRUPO 01 (Camila Martins, Camila Santana e Raquel Araujo).

30 HORAS!

A questão da jornada de trabalho é atualmente uma das principais lutas dos profissionais de enfermagem.  A categoria, com apoio do COFEN, ABEn e sindicatos estaduais reivindica a jornada de trabalho semanal de 30 horas. A aprovação de projetos de lei de municipalização da jornada de 30 horas corrobora o comprometimento público com a saúde pública ao reconhecer a importância da segurança dos pacientes e dos profissionais de enfermagem. Em todo o país há forte mobilização entre os profissionais em defesa das 30 horas. No Brasil, cidades como Rio de Janeiro e Curitiba já aprovaram, e na Bahia, segundo a página da SEEB (Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia) as cidade de Belmonte, Santa Cruz Cabrália e Irecê também já aprovaram a referida jornada.




FONTE:
http://seeb.org.br/30-hora-ja/
Responsável pela publicação: GRUPO 01 (Camila Martins, Camila Santana e Raquel Araujo).

SITES DE INTERESSE

Associação Brasileira de Enfermagem: http://www.abennacional.org.br/home/index.htm
Conselho Federal de Enfermagem: http://www.cofen.gov.br/
Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem: http://cbcenf.cofen.gov.br/
Conselho Regional de Enfermagem da Bahia: http://ba.corens.portalcofen.gov.br/
Núcleo de Pesquisa de História da Enfermagem Brasileira (NUPHEBRAS):
Ministério da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/
Fundação Nacional de Saúde: http://www.funasa.gov.br/site/
Instituto de Saúde Coletiva – UFBA: http://www.isc.ufba.br/
Observatório de Análise Política em Saúde: http://www.analisepoliticaemsaude.org/oaps/
Escola Nacional de Saúde Pública: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/
Escola Estadual de Saúde Pública – Bahia: http://www.saude.ba.gov.br/eesp/
Biblioteca Virtual em Saúde- Enfermagem: http://enfermagem.bvs.br/
A enfermagem - Tudo sobre Enfermagem: http://aenfermagem.com.br/
Enfermagem Virtual: www.enfermagemvirtual.net
Só enfermagem: http://www.soenfermagem.net/

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PERFIL DA ENFERMAGEM NO BRASIL

Os estudos de abrangência nacional sobre a enfermagem foram realizados em 1956/1958 (ABEN) e em 1982/1983 (COFEN). O mais recente só foi publicado em 2015, resultante da parceria entre resultado de uma parceria entre a FIOCRUZ, COFEN, Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn),  Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) e Ministério da Saúde, intitulado Perfil da Enfermagem no Brasil. A pesquisa reconhece que é imperativo conhecer a estrutura e dinâmica da enfermagem no Brasil, de forma a considerar suas características próprias, assim, seu objetivo principal é a análise da atual situação da profissão no país e compreender sua dinâmica no recente contexto socioeconômico e político.
Cerca de 1,7 milhões de trabalhadores (entre enfermeiros, técnicos e auxiliares) responderam a um questionário enviado pelo correio que abordou sete blocos: Identificação Socioeconômica; Formação Profissional; Acesso à Informação Técnica Científica; Mercado de Trabalho; Satisfação no Trabalho e Relacionamento; Participação Sócio Política.
A pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil aponta a seguinte distribuição por região dos profissionais de enfermagem: Sudeste – 55,6%, Nordeste – 17,2%, Sul – 13,2%, Norte – 7,7%, Centro-Oeste – 6,3%. Conclui que o quadro atual da enfermagem no Brasil hoje é composto por 20% de enfermeiros e 80% de técnicos e auxiliares.
Segundo os dados disponíveis na página virtual do COFEN, na sessão Enfermagem em Dados, atualmente existem 453.216 enfermeiros em todo o território nacional. São Paulo (115.301), Rio de Janeiro (48.371), Minas Gerais (44.485), Bahia (30.587) e Rio Grande do Sul (22.870) são os cinco estados que mais possuem enfermeiros, enquanto Roraima (1.348), Amapá (1.601) e Acre (1.970) são os que possuem menor número de enfermeiros. O gráfico abaixo apresenta os estados brasileiros com os maiores e menores contingentes de enfermeiros, segundo dados do COFEN. A tabela abaixo apresenta o quantitativo e enfermeiros por Estado brasileiro de acordo com dados da página Enfermagem em dados (COFEN):



DISTRBUIÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
O Perfil da Enfermagem no Brasil aponta a seguinte distribuição das equipes de enfermagem no quesito do mercado de trabalho:




            Em relação ao mercado de trabalho a pesquisa aponta também a questão do desemprego aberto. 65,9% dos entrevistados afirmam já ter tido dificuldade de encontrar emprego, enquanto 10,1% relataram situações de desemprego nos últimos doze meses e 21,1% relataram mudança de emprego nos últimos doze meses.
            Em relação à principal vinculação profissional 56,8% trabalham em hospitais, 17,7% em unidades básicas, postos e centros de saúde, 11,2% em unidades de urgência e emergência.
            A pesquisa aponta que a enfermagem é uma profissão majoritariamente feminina, composta por 84,6% de mulheres, mas destaca que a partir da década de 90 houve uma tendência de crescimento da participação masculina na categoria.

REFERÊNCIAS:
http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/pesquisa-inedita-traca-perfil-da-enfermagem-no-brasil
http://andromeda.ensp.fiocruz.br/perfildaenfermagem/apesquisa.php
http://www.amib.org.br/fileadmin/user_upload/amib/QUADRO_RESUMO_DA_PESQUISA.pdf
http://se.corens.portalcofen.gov.br/enfermagem-em-dados

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SÍMBOLO DA ENFERMAGEM

O Símbolo da Enfermagem é representado pela lâmpada à óleo (forma de uma lamparina grega) acesa, uma cobra e a cruz vermelha. Juntos, esses elementos representam essa profissão que se traduz em zelo, cuidado e respeito.
Segundo a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Resolução COFEN-218/1999), os significados atribuídos ao símbolo da enfermagem são:


Cobra: magia, alquimia, uma vez que representa o renascimento ou a cicatrização
  • Cobra + cruz: ciência
  • Lâmpada: caminho, ambiente
  • Seringa: técnica (a seringa substitui a cobra + cruz no símbolo do Técnico e Auxiliar em Enfermagem)


História do Símbolo

Esse símbolo é uma homenagem a Florence Nightingale (1810-1920), a qual dedicou sua vida à profissão de enfermeira.
Na Guerra da Crimeia (1853-1856), Florence cuidava dos feridos e interviu principalmente nas questões de higiene pessoal, salubridade, medicações básicas e alimentação.
Relata-se que Florence caminhava todas as noites pelos corredores das tendas dos enfermos, a fim de visitar os pacientes feridos. Sempre carregava uma lamparina que iluminava suas rondas noturnas. Por esse motivo, ficou conhecida como a “Dama da Lâmpada”.
REFERÊNCIA:
Disponível em: https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolo-enfermagem/ Acesso em: 03 de janeiro de 2017.

Responsável pela postagem: GRUPO 01 (Camila Martins, Camila Santana e Raquel Araujo).

JURAMENTO DA FLORENCE

“Juro, livre e solenemente, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa humana, exercendo a enfermagem com consciência e dedicação; guardar sem desfalecimento os segredos que me forem confiados, respeitando a vida desde a concepção até a morte; não participar voluntariamente de atos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; manter e elevar os ideais de minha profissão, obedecendo aos preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.”

Responsável pela publicação: GRUPO 01 (Camila Martins, Camila Santana e Raquel Araujo).