quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Saúde Mental dos Profissionais de Enfermagem

COMENTÁRIO: As relações do indivíduo com o trabalho influenciam sua saúde e, dependendo de seu nível de envolvimento com o trabalho, impõem adaptações ao estilo de vida e mecanismos de enfrentamento que podem interferir em sua saúde mental. Os enfermeiros, médicos e outras profissões de saúde estão entre as mais estressantes do mundo. Lidando diariamente com as vidas a serem salvas, com cargas horárias elevadas e pouquíssimo tempo de descanso e lazer, esses profissionais vivem uma rotina dificilmente saudável. Por isso, é necessário atenção e promoção da saúde mental desses profissionais.

ESTRESSE E IMPLICAÇÕES PARA O TRABALHADOR DE ENFERMAGEM


As relações do indivíduo com seu trabalho acabam por influenciar no estilo de vida dos profissionais que cuidam. Deve-se lembrar de que para que o cuidado prestado aos pacientes seja adequado são necessários ambiente, recursos e condições dignas de trabalho para os profissionais de enfermagem desenvolvam suas atividades laborais.

O trabalhador de enfermagem geralmente possui mais de um vínculo empregatício, deve ser considerado o pouco tempo destinado ao lazer e, como a maioria dos trabalhadores pertence ao gênero feminino, a jornada de trabalho doméstico também deve ser considerada na análise da qualidade de vida desses profissionais.

O estilo de vida frenético decorre; muitas vezes, de necessidades financeiras e manutenção de um padrão social, fazendo com que o (a) trabalhador (a) estabeleça para si um ritmo rigoroso de atividades envolvendo os vínculos empregatícios e a vida doméstica, desta forma, propiciando o estresse. Soma-se a isso, o fato de trabalhar em situações adversas impostas pela profissão que impõe grande demanda de atividades variadas - em turnos diferentes - pode afetar o desempenho físico, gerar distúrbios mentais, neurológicos, psiquiátricos e gastrintestinais como comentam Costa, Morita e Martinez (2000, p.554).

Atualmente, há uma preocupação com a saúde mental e bem-estar dos trabalhadores da área da saúde. É crescente o afastamento permanente do trabalho por doenças mentais tende, em um futuro próximo, a superar os afastamentos por doenças cardiovasculares e osteomusculares (CORGONZINHO, 2002).

A literatura descreve ocorrência de transtornos mentais comuns (TMC) em profissionais de enfermagem. Estudos epidemiológicos realizados na área da saúde do trabalhador evidenciaram associação entre a ocorrência de TMC e trabalho exercido por esses profissionais, também com estudantes do curso de graduação em enfermagem e com aspectos relacionados ao gênero feminino. Tais estudos evidenciam a vulnerabilidade peculiar da classe.

No Brasil, a maior representação de profissionais de enfermagem encontra-se nos hospitais, seguindo o modelo assistencialista do setor saúde, atendendo ao modelo biológico curativista. Os fatores ligados ao ambiente, ergonomia e o perigo constante o risco biológico justificam a tensão e ansiedade os quais se tornam mais evidentes, na medida em que encontra-se o “cuidar” da equipe de enfermagem voltado para pacientes com doenças crônicas, traumas agudos e enfermidades terminais, ou com grave risco de morte.

Esse contato constante com pessoas fisicamente doentes ou lesadas, adoecidas gravemente, com frequência, impõe um fluxo contínuo de atividades que envolvem a execução de tarefas agradáveis ou não, repulsivas ou aterrorizadoras, muitas vezes que requerem para seu exercício, ou adequação prévia à escolha de ocupação, ou um exercício cotidiano de ajustes e adequações de estratégias defensivas para o desempenho das tarefas (PITTA, 1994, p.62).

Tais fatores, mencionados por Ana Pitta, além de gerar as defesas psicológicas, impõem demandas da mesma natureza e acarretam o estresse crônico, o qual pode agir como potencial contribuinte para agravos e danos à saúde do trabalhador.

A legislação previdenciária brasileira (lei n. 3048 de 06/05/1999) reconhece estresse e a depressão como doenças do trabalho o que podem vir a se tornar um grave problema de saúde pública. Fato relevante, na medida em que o trabalho dos profissionais de enfermagem é referido; por diversos autores, como estressante, destacada como uma das profissões passíveis de desenvolvimento da síndrome de Burnout ―fase mais avançada do estresse que leva ao esgotamento― a qual se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm relação constante e direta com outras pessoas, principalmente, quando esta atividade é considerada de ajuda como afirma Ballone (2004).

De acordo com Murofuse, Abranches e Napoleão (2005, p. 259) a enfermagem foi classificada pela Health Education Authority como a quarta profissão mais estressante, no setor público, que vem tentando profissionalmente afirmar-se para obter maior reconhecimento social.
Percebe-se que inserido nesse ambiente estão as relações interpessoais e de trabalho que impõe as demandas psicológicas na execução de tarefas e do controle sobre seu trabalho, bem como o desgaste psicológico podendo levar a distúrbios de ordem psíquica. Lautert, Chaves e Moura (1999) ressaltam que a falta de controle sobre o trabalho e responsabilidade excessiva produzem conseqüências psicológicas e somáticas negativas para o profissional de enfermagem. As autoras apontam que, no campo hospitalar, o enfermeiro pode desenvolver alterações de saúde de ordem imunológica, músculo-articulares, cardiovasculares e gastrintestinais.

As demandas de ordem psicológica, assim como o grau de controle que o trabalhador aplica no desenvolvimento de suas atividades laborais são atualmente exploradas no Brasil. Durante vários anos, sob de diversas perspectivas, foram identificadas as conseqüências da organização do trabalho e sua relação com estresse saúde e bem-estar do trabalhador. A magnitude desse fenômeno e impacto sobre a economia também podem ser evidenciados (KARASEK; THEORELL, 1990, CREED, 1993, NORIEGA et al, 2000). Araújo e cols. (2003) em estudo com profissionais de enfermagem na Bahia, encontrou associação entre níveis altos de demanda psicológica no trabalho e prevalências de TMC, assim como também esteve associado o nível baixo de controle sobre as tarefas desenvolvidas na instituição hospitalar com as desordens psíquicas.

Outro fator importante que se encontra no ambiente hospitalar de trabalho é a falta de aparato técnico e a própria organização do espaço físico como refere Silvino (2002) relatando os problemas de uma unidade pública universitária no estado do Rio de Janeiro. No setor privado, pode ser citado o completo aparato técnico que, muitas vezes, afasta o profissional do cuidado direto ao cliente e o aproxima da máquina. O excesso de equipamentos para monitoramento impõe mais atenção e obrigação do domínio das funções eletrônicas e o esquecimento de que a tecnologia deveria propiciar melhor qualidade da atenção ao cliente e contribuir para que o profissional torne-se mais presente e prestativo à sua clientela, já que a tecnologia muitas vezes poupa tempo. Em suma, o trabalho pode ser percebido como fonte de satisfação; entretanto, quando rompe os limites da resistência física e psicológica, pode contribuir para agravos à saúde do trabalhador de enfermagem. A classe descrita aqui acaba sendo vítima da estrutura organizacional do trabalho, das demandas psicológicas necessárias para o desenvolvimento de suas tarefas, e os riscos químicos, físicos e biológicos há muito tempo descritos e conhecidos pelos estudiosos da área. Além de se levantar a discussão sobre as medidas para promoção da saúde do trabalhador das grandes instituições hospitalares, ressalta-se também o foco de atenção dos estudos científicos da área que alertam para a relevância da saúde mental do trabalhador. Esta é a primeira a ser afetada, por sua vez, mais tarde o corpo apenas sinaliza as consequências.

REFERÊNCIA:
SILVA, Jorge Luiz Lima; MELO, Enirtes Caetano Prates. Estresse e Implicações Para O Trabalhador De Enfermagem. Promoção da Saúde, v.2, n.2.p.16-18. 2006. Disponível em <http://www.uff.br/promocaodasaude/estr.trab.pdf>. Acesso em 22 de Janeiro de 2017.

Responsável pela publicação: Grupo 04 (Cassiane Viana, Elis Neiva, Priscilla Teixeira).

JANEIRO BRANCO

COMENTÁRIO: Iniciativas como essa são de grande importância ao se tratar de uma questão ainda pouco comentada devido aos preconceitos em volta da doença mental. O estresse e todas as complicações que chegam com ele, são mais comuns do que se imagina. Com rotinas de trabalho intensas e longas, profissionais precisam de um tempo para equilibrar a mente e manter-se são para novas jornadas diárias. A conscientização dessa necessidade é importante para a promoção da saúde desses indivíduos que antes de serem profissionais, são seres humanos e precisam cuidar de si para cuidar do outro.


Campanha Janeiro Branco discute importância do cuidado com saúde mental:  ações organizadas por grupo de psicólogos busca mostrar a importância do autoconhecimento e do cuidado com a mente e emoções para o bem estar

Romper com os preconceitos e convidar a população para discutir a importância do cuidado com saúde mental para ter mais felicidade e qualidade de vida são os principais objetivos da campanha Janeiro Branco que ocorre em Curitiba e em diversas outras cidades do país durante o primeiro mês do ano.

Com o slogan “Quem cuida da mente, cuida da vida!”, o projeto tem como meta aproveitar esse período do ano, no qual as pessoas mudam hábitos e repensam suas atitudes, para incentivar a reflexão e planejamento de ações em prol da felicidade em suas vidas ao longo do ano. Outro objetivo é desmistificar a ideia de que a busca por profissionais de Psicologia estaria apenas ligado ao tratamento de doenças, alertando para a importância deste cuidado para a promoção da saúde. O movimento conta com o apoio do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR).
Para levar as informações e chamar a atenção da população para o tema, os profissionais paranaenses estão organizando uma caminhada no dia 22 de janeiro, a partir das 10 horas, no Parque Barigui.

A campanha surgiu em Minas Gerais, idealizada pelo psicólogo Leonardo Abrahão, que defende a necessidade de uma discussão maior do tema pela sociedade, como forma de ajudar a combater e prevenir diversos problemas que envolvem os conceitos de saúde mental, como a depressão, o suicídio, uso abusivo de drogas, alcoolismo, entre outros.

“Com a campanha Janeiro Branco pretendemos difundir um conceito ampliado de saúde mental e saúde emocional, como um estado de equilíbrio sem o qual não é possível viver satisfatoriamente em sociedade. Escolhemos o mês de janeiro para mobilização pelo fato de que, em geral, no início do ano as pessoas estão predispostas a pensar sobre as suas vidas em diversos aspectos, e a cor branca porque queremos incentivá-los a desenhar novas possibilidades”, pontua Abrahão.

Para a psicóloga Mariana Singeski (CRP-08/19674), uma das três articuladoras da campanha em Curitiba (juntamente com Silvia Galindo (CRP-08/18458) e Marcia Silveira (CRP-08/19384)), é importante falar sobre o tema, pois a saúde mental muitas vezes ainda é alvo de preconceito. “A nossa luta é para que a população entenda que a mente comanda tudo. A caminhada tem o objetivo de unir as pessoas em torno desta causa”, diz.

Outros detalhes sobre a programação podem ser encontrados em:



REFERÊNCIA:

Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR). Campanha Janeiro Branco discute a importância do cuidado com a saúde mental. Janeiro de 2017. Disponível em: http://paranashop.com.br/2017/01/campanha-janeiro-branco-discute-importancia-do-cuidado-com-saude-mental/>. 

Responsável pela publicação: Grupo 04 (Cassiane Viana, Elis Neiva, Priscilla Teixeira).

COMO LIDAR COM A MORTE?

A literatura tem os profissionais de saúde como pessoas despreparadas para lidar com as questões relacionadas à morte e ao processo de morrer. Tais assuntos tendem a ser menos importantes em instituições de saúde, tal fato acontece porque a imagem do hospital é vinculada a um local de cura, local este em que todos que o procuram têm em si a esperança de sair curado.

  • A morte na literatura:

- Período Clássico: A religião era politeísta, fato que ajudou para que as pessoas enxergassem a morte como algo desvinculado da espiritualidade. Neste período a morte representava o fim, o deixar de existir não era encarado como preocupação, mas sim como conseqüência.

- Período Medieval: Com a queda do Império Romano, e tendo como religião o Cristianismo, a mentalidade das pessoas sofreu mudanças extremas. O fato de morrer agora tinha um viés espiritualizado, pois a alma passou a fazer parte do imaginário da população e a morte passou a ser vista como julgamento.

- Renascimento: A sociedade ainda sofria influência do Cristianismo, mas já possuía ideias sobre liberdade. Luis Vaz de Camões enxergava a morte como uma ameaça que deveria ser temida e vencida.

- Barroco: Surgiu no meio da revolta entre a cisão da Igreja e o surgimento do Calvinismo e Protestantismo. Junto com o nascimento do Barroco começou a enraizar no imaginário das pessoas o desejo de morrer. A morte se contrapunha a vida, nos poemas a morte era vista com medo, mas que deveria estar ali.  As alusões eram nítidas, regada a melancolia e pessimismo.

- Arcadismo: Morte sutil, a qual quase nunca figurava. Isto se deve ao avanço das ciências e filosofia, a burguesia começa a acreditar no aproveitamento da vida.

- Romantismo/ Romance Gótico: A morte possuía traços da Idade Média, Barroco e Arcadismo. O fato de morrer passou a ser visto como forma de fuga, libertação do mundo imperfeito para um mundo idealizado.

Ordena Amor que Morra, e Pene Juntamente

Como fizeste, ó Porcia, tal ferida?
Foi voluntária, ou foi por inocência?
É que Amor fazer só quis experiência
Se podia eu sofrer, tirar-me a vida?

E com teu próprio sangue te convida
A que faças à morte resistência?
É que costume faço da paciência,
Porque o temor morrer me não impida.

Pois porque estás comendo com fogo ardente,
Se a ferro te costumas? É que ordena
Amor que morra, e pene juntamente.

E tens a dor do ferro por pequena?
Si, que a dor costumada não se sente,
E não quero eu a morte sem a pena.

Luís Vaz de Camões, in "Sonetos" 
Responsável pela publicação: Grupo 04 (Cassiane Viana, Elis Neiva, Priscilla Teixeira).

Processo de Morte e Morrer

Neste processo o enfermeiro é visto como o profissional que presta cuidados direto ao paciente interage com ele e está em contato diário com o paciente, além de dever transmitir segurança a toda equipe e familiares. Dessa forma a enfermagem deve assistir o paciente holisticamente, abrangendo suas necessidades físicas, emocionais, social e espiritual.
Raquel Santos Lima- Depto. De Enfermagem UEMA
Magnólia de Jesus Souza Magalhães – Profa. Ma. Orientadora – Depto. de Enfermagem- UEMA
De acordo com a pesquisa feita no Hospital Geral Municipal de Caxias , de fevereiro a março de 2013, em que 25 enfermeiros participaram conclui- se que:
O processo de morte e morrer é formado a partir de uma vivência diária do enfermeiro, para este tal processo significa amplamente como algo natural, que faz parte da vida dos seres humanos, e que um dia todos nós passaremos por esta etapa, a qual faz parte da vida.
Com a vivência da morte de um paciente, muitos sentimentos foram percebidos, como impotência, perda e tristeza. Outros profissionais preferem não demonstrar sentimentos e tendem a não se envolver muito, pois precisam de força para apoiar a família do paciente.
A morte de pacientes mais idosos ou com doença terminal é mais aceita, pois faz parte do percurso da vida, mas foi constatado que muitos enfermeiros se sentem despreparados, pois encaram como o inicio de uma vida, tal fato torna muitas vezes mais complicado o enfrentamento dos enfermeiros no processo de morte e morrer.
A pesquisa demonstrou que existe a necessidade precisam estar preparados para receber e cuidar dessas pessoas e de suas famílias, pois precisa compreender as reações e comportamentos apresentados por cada um.

“Morremos de morte igual, mesma morte Severina: que é a morte que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte Severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).”                

                                                         João Cabral de Melo Neto

DIREITOS DO PACIENTE A LUZ DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

(31) O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso e respeitoso, por parte de todos os profissionais de Saúde. Tem direito a um local digno e adequado para seu atendimento;
(32) O paciente tem direito a morte digna e serena, podendo optar ele próprio ( desde que lúcido), a família ou responsável por local ou acompanhamento, e ainda se quer ou não uso de tratamentos dolorosos e extraordinários para prolongar a vida;
(33) O paciente tem direito a dignidade e respeito, mesmo após a morte. Os familiares ou responsáveis devem ser avisados imediatamente após o óbito;
(34) O paciente tem direito a não ter nenhum órgão retirado de seu corpo sem sua prévia aprovação;

Fontes:
http://www.scielo.br/pdf/tce/v23n2/pt_0104-0707-tce-23-02-00400.pdf
Responsável pela publicação: Grupo 04 (Cassiane Viana, Elis Neiva, Priscilla Teixeira).

VALORIZAÇÃO DO TRABALHO DE SAÚDE MENTAL NO ATO DE CUIDAR

Atualmente, dentro do campo da Saúde Mental, é preconizada a valorização do trabalhador de saúde mental na produção do ato de cuidar, onde se atribui ao enfermeiro características ímpares como: o cuidado, o conhecimento, a atenção minuciosa, a compreensão e o medo. Dessa maneira, o trabalho de enfermagem em saúde mental pode ser considerado desgastante “devido às situações adversas como o sofrimento decorrente do adoecimento, a proximidade da morte de clientes e o desempenho de atividades consideradas repulsivas, desgastantes e atemorizadoras”, parafraseando Bianchini (1999). Nesse sentido, cabe ao profissional enfermeiro cuidar de indivíduos adoecidos e promover o seu bem-estar geral. Assim, o envolvimento dos enfermeiros que trabalham em atividades específicas de saúde mental acaba sendo muito intenso a ponto dos mesmos não identificarem suas vulnerabilidades e sua saúde mental, ou quando o fazem, deixam-nas de lado e, com isso, tornam-se mais expostos aos efeitos negativos do estresse e de outros agravantes que podem gerar neles problemas de saúde mental (BRITTO, 2006).

                           Murta (2009) ressalta que “cada vez mais, o conhecimento em saúde mental torna-se necessários a todos os profissionais da área da saúde, principalmente para a enfermagem, pois hoje, com todas as mudanças ocorridas no cenário atual das Políticas de Saúde Mental Nacional e Internacional vivencia-se uma realidade diferente de algumas décadas atrás, em que o doente mental, não está único e exclusivamente dentro dos hospitais especializados em psiquiatria, mas sim, ocupam todos os serviços de saúde instituídos na comunidade”.

Dados Importantes:

• 3% da população geral sofre com transtornos mentais severos e persistentes;
• mais de 6% da população apresenta transtornos psiquiátricos graves decorrentes do uso de álcool e outras drogas;
• 12% da população necessita de algum atendimento em saúde mental, seja ele contínuo ou eventual;
• 2,3% do orçamento anual do SUS é destinado para a Saúde Mental.
Desafios:
• Fortalecer políticas de saúde voltadas para grupos de pessoas com transtornos mentais de alta prevalência e baixa cobertura assistencial;
• Implementar uma política de saúde mental eficaz no atendimento às pessoas que sofrem com a crise social, a violência e desemprego
• Consolidar e ampliar uma rede de atenção de base comunitária e territorial promotora da reintegração social e da cidadania;
• Aumentar recursos do orçamento anual do SUS para a Saúde Mental.

Comentário : As dificuldades enfrentadas por esses profissionais no exercício de sua profissão como já pontuamos em outros temas contribui de forma negativa no agravo a saúde mental, refletindo na má execução de suas tarefas e na incidência dos erros na Enfermagem.

Fonte:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682008000100006

Responsável pela publicação: Grupo 04 (Cassiane Viana, Elis Neiva, Priscilla Teixeira).

Sugestão de filme:

Uma lição de vida (Wit, 2001)











A professora Vivian Bearing, especialista na obra do poeta John Donne, passou a vida adulta encarando religião e morte como simples questões literárias. Diagnosticada com câncer no ovário em estágio avançado e enfrentando a morte na vida real, ela reflete sobre sua vida e seu trabalho.


Fontes:

Responsável pela publicação: Grupo 04 (Cassiane Viana, Elis Neiva, Priscilla Teixeira).