terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O direito de decidir sobre a própria vida X O direito de decidir sobre a própria morte

Vamos iniciar conceituando um termo muito visto na Filosofia, a ética.
Ética- 1. Estudo dos juízes de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal. 2. Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.
Com a definição dessa palavra podemos ver que há normas e princípios que regem a sociedade. Essas normas são frutos do percurso civilizatório, pois foi a partir do desenvolvimento da sociedade que ações do estado se desenvolveram com vistas a “equilibrar tensões sociais.” Logo, podemos dizer que quanto mais complexa a sociedade, mais complexos serão os processos de controle e repressão do estado. Nesse sentido, o processo de civilização traz uma noção limitada de liberdade e que modela a sociedade desejada pelo Estado.
Agora vamos definir o conceito de liberdade, buscado também no Dicionário Aurélio.
Liberdade- 1. Faculdade de cada um se decidir ou agir segundo a própria determinação. 2. Estado ou condição de homem libre. 3. Confiança, intimidade (às vezes abusiva).
Partindo desse outro conceito de liberdade, e refletindo sobre a vida e a morte, lembramos do caso do homem belga que por não se aceitar gay tenta receber uma autorização legal para morrer.
“Sempre pensei na morte. O que sinto é um sofrimento permanente, é como estar aprisionado em meu próprio corpo”, explicou o belga conhecido como Sébastien.
“É uma constante sensação de vergonha, uma sensação de cansaço de estar atraído por quem você não deveria. É como se tudo fosse ao contrário do eu que gostaria”, continuou.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de desistir da eutanásia ele demonstra ceticismo.
“Se alguém me desse uma cura milagrosa, por que não? No momento, porém, eu não acredito mais. Estou cansado.”
 “O maior problema será contar para minha família. Se eu receber um sim (a autorização para morrer), esse será o maior problema.”
Vale lembrar que na Bélgica a eutanásia é legal desde 2002, e que em 2013 houve 1.807 casos no país, a maioria deles de pessoas idosas sofrendo de doenças terminais - apenas 4% tinham distúrbios psiquiátricos. A lei permite, inclusive, a prática em crianças que estão em estado terminal. Além disso, para ter direito à eutanásia, os pacientes precisam demonstrar constante e insuportável sofrimento psicológico ou físico. Nos casos de transtornos psicológicos, três médicos precisam concordar que pôr fim à vida do paciente, caso essa seja sua vontade, é a melhor opção.
Porém, os especialistas debatem se isso deveria se aplicar às pessoas que são mentalmente frágeis.
Caroline Depuydt, psicóloga que trabalha no hospital psiquiátrico Clinique Fond’Roy, em Bruxelas, diz que prefere encorajar pacientes a buscar tratamento.
“Sempre temos algo que pode funcionar. Tempo, remédios, psicoterapia - algo que precisamos tentar e perseverar. O psiquiatra sempre precisa dar esperanças ao paciente de que as coisas não terminaram”, afirmou ela.
“É uma lei difícil, que envolve questões filosóficas e éticas. Não há uma única resposta.”
Então caro leitores... É isso! O importante é refletirmos sobre o assunto e lembrarmos que permitir ou não que a pessoa decida sobre a própria morte não se refere somente a casos de doenças terminais, como imaginamos na maioria das vezes, mas também à pessoas que não se aceitam e não querem mais seguir com a vida. Portanto, dentro da nossa liberdade, nem tudo se convém, e ainda é preciso que as práticas estejam de acordo aos ditos “bons costumes.”
Referências:

Responsável pela publicação: Grupo 09 (Amanda Morais, Ravive Silvão)

Interferência religiosa no processo saúde-doença

  É preciso entender que a religiosidade e a espiritualidade se fazem presentes na vida de muitas pessoas em todo mundo, dessa forma quando se é encontrado o indivíduo ou uma família que está passando por um processo de adoecimento, tratamento ou manutenção da saúde, no sentido do bem-estar físico-mental, a religiosidade e a espiritualidade também estarão presente neste momento. Assim, é possível discutir as interferências que a religiosidade e a espiritualidade causam na vida das pessoas, junto a saúde.
  A crença em divindades ou seres superiores a nós, mortais, sempre esteve presente em nossa sociedade. Desde a época antes da evolução da ciência, a crença em divindades e forças ocultas fez com que os enfermos, e os não enfermos, acreditassem que a situação em que se encontravam era devido a suas atitudes durante a vida, sejam elas boas causando o bem-estar físico-mental ou más, causando um desequilíbrio deste bem-estar, isso desde a antiguidade. Por ser uma boa explicação para o inexplicável ou a negação do explicável, esta crença ainda é muito presente e vem deixando largos resquícios na sociedade atual, para aquelas que possuem uma espiritualidade ou religiosidade.
  A interferência religiosa no processo saúde-doença se faz presente hoje em nossa sociedade principalmente na visão biomédica do processo de tratamento da doença, dessa maneira é possível analisar uma interferência positiva ou negativa, sobre esta visão biomédica.
  Para as pessoas que usam da religiosidade ou espiritualidade no processo de tratamento da doença, essa interferência sempre se apresenta de maneira positiva respeitando e olhando individualmente para cada religião ou crença religiosa.   
  A interferência religiosa no processo saúde-doença se dá no momento em que um indivíduo usa de sua religião ou sua espiritualidade para auxilio no tratamento de uma doença; na cura de uma doença; para mudar seus hábitos alimentares e higiênicos, para a melhoria e manutenção da sua saúde, assim também levando à prevenção de doenças. Seguindo o modelo biomédico da saúde estes são exemplos de interferência quando servem para ajudar ou para piorar o estado de saúde ou de doença em que uma pessoa se encontra.
  A religiosidade e espiritualidade interferem da maneira citada anteriormente, assim as pessoas que fazem parte de uma religião ou possuem uma espiritualidade usam estes artifícios alternativos ao modelo biomédico para complementar ou substituir este modelo. Estas pessoas buscam o auxílio de divindades para suprir suas necessidades, fugindo do aceitamento de uma doença explicada pelo modelo biomédico, para aceitar uma doença vista pelo modelo biomédico, para um maior conforto, consolo, e sentimento de alívio, que as religiões a espiritualidade e o poder do divino, podem promover.
  Dessa maneira se faz presente a interferência religiosa no processo saúde doença, quando uma religião ou uma espiritualidade servem de maneira substitutiva ou complementar a situações de saúde e de doença, podendo ser, positiva ou negativa para o modelo biomédico da saúde, e sempre positiva para cada religião e para cada crença espiritual, respeitando todas individualidades e coletividades destes grupos.

Referências:

Responsável pela publicação: Grupo 09 (Amanda Morais, Ravive Silvão)

Serviços de emergência

100 - Secretaria dos Direitos Humanos
  O Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos tem a competência de receber, examinar e encaminhar denúncias e reclamações, atuar na resolução de tensões e conflitos sociais que envolvam violações de direitos humanos, além de orientar e adotar providências para o tratamento dos casos de violação de direitos humanos, podendo agir de ofício e atuar diretamente ou em articulação com outros órgãos públicos e organizações da sociedade. As denúncias poderão ser anônimas ou, quando solicitado pelo denunciante, é garantido o sigilo da fonte das informações.









180 – Delegacia da Mulher
  Ele é a porta principal de acesso aos serviços que integram a rede nacional de enfrentamento à violência contra a mulher, sob amparo da Lei Maria da Penha, e base de dados privilegiada para a formulação das políticas do governo federal nessa área.







181 – Disque-Denúncia
  O Disque Denúncia 181, assume a missão de coletar em âmbito oficial as denúncias anônimas de todos os tipos de crimes, não mais apenas contra o tráfico de drogas. Estas denúncias são analisadas e encaminhadas aos diversos órgãos policiais, obedecendo um canal técnico, critérios e metodologia estabelecidos pela comunidade de inteligência dos diversos órgãos policiais que atuam no nosso Estado, possibilitando além da atuação policial a utilização destes dados para o planejamento de políticas de Segurança Pública. 










190 – Polícia Militar
  O telefone 190 da Polícia Militar é a forma rápida e eficaz para a sociedade solicitar amparo à Polícia Militar e comunicar 99 tipos de ocorrências e/ou roubo, furto em andamento, agressões e demais emergências.

191 – Polícia Rodoviária Federal
  A Polícia Rodoviária Federal (PRF) é uma instituição policial ostensiva federal brasileira, subordinada ao Ministério da Justiça e Cidadania (MJC), cuja principal função é garantir a segurança com cidadania nas rodovias federais e em áreas de interesse da União. Assim, combate as mais variadas formas de crimes nas rodovias federais do Brasil e também monitora e fiscaliza o trânsito de veículos, bens e pessoas.










192 – SAMU
  O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido alguma situação de urgência ou emergência de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras, que possa levar a sofrimento, a sequelas ou mesmo a morte. Trata-se de um serviço pré-hospitalar, que visa conectar as vítimas aos recursos que elas necessitam e com a maior brevidade possível.











193 – Corpo de Bombeiros
  Serviço de emergência que realiza, combates a incêndios, resgates e ainda alguns outros serviços.







194 – Policia Federal
  A MISSÃO DA POLÍCIA FEDERAL foi assim declarada: “Exercer as atribuições de polícia judiciária e administrativa da União, a fim de contribuir na manutenção da lei e da ordem, preservando o estado democrático de direito.”











197- Policia Civil
Serviço de utilidade pública voltado para o registro de denúncias anônimas cuja apuração seja de competência da Polícia Civil.

198 – Policia Rodoviária Estadual

199 – Defesa Civil

Comentário: Estes são os principais serviços de emergência que estão à disposição da população brasileira, alguns apenas para orientações e denúncias e outros de participação ativa, efetiva e de extrema importância na vida de muitos.

Fontes:

Responsável pela publicação: Grupo 09 (Amanda Morais, Ravive Silvão)

VAMOS ASSISTIR?



Este filme espanhol é uma maravilhosa obra para quem gosta de refletir, ou seja, para os queridos leitores do blog. Mar adentro, produzido e dirigido por Alejandro Amenáber, em 2004, traz uma ótima reflexão sobre a eutanásia, um direito de decidir sobre a própria vida.

Responsável pela publicação: Grupo 08 (Eduardo Santiago, Rebeca Nascimento e Jamile Silva)