COMENTÁRIO:
Iniciativas como essa são de grande importância ao se tratar de uma questão
ainda pouco comentada devido aos preconceitos em volta da doença mental. O
estresse e todas as complicações que chegam com ele, são mais comuns do que se
imagina. Com rotinas de trabalho intensas e longas, profissionais precisam de
um tempo para equilibrar a mente e manter-se são para novas jornadas diárias. A
conscientização dessa necessidade é importante para a promoção da saúde desses
indivíduos que antes de serem profissionais, são seres humanos e precisam
cuidar de si para cuidar do outro.
Campanha Janeiro Branco discute importância do cuidado com saúde
mental: ações organizadas por grupo de psicólogos busca mostrar a
importância do autoconhecimento e do cuidado com a mente e emoções para o bem
estar
Romper
com os preconceitos e convidar a população para discutir a importância do
cuidado com saúde mental para ter mais felicidade e qualidade de vida são os principais
objetivos da campanha Janeiro Branco que ocorre em Curitiba e em diversas
outras cidades do país durante o primeiro mês do ano.
Para
levar as informações e chamar a atenção da população para o tema, os
profissionais paranaenses estão organizando uma caminhada no dia 22 de janeiro,
a partir das 10 horas, no Parque Barigui.
A
campanha surgiu em Minas Gerais, idealizada pelo psicólogo Leonardo Abrahão,
que defende a necessidade de uma discussão maior do tema pela sociedade, como
forma de ajudar a combater e prevenir diversos problemas que envolvem os
conceitos de saúde mental, como a depressão, o suicídio, uso abusivo de drogas,
alcoolismo, entre outros.
“Com
a campanha Janeiro Branco pretendemos difundir um conceito ampliado de saúde
mental e saúde emocional, como um estado de equilíbrio sem o qual não é
possível viver satisfatoriamente em sociedade. Escolhemos o mês de janeiro para
mobilização pelo fato de que, em geral, no início do ano as pessoas estão predispostas
a pensar sobre as suas vidas em diversos aspectos, e a cor branca porque
queremos incentivá-los a desenhar novas possibilidades”, pontua Abrahão.
Para
a psicóloga Mariana Singeski (CRP-08/19674), uma das três articuladoras da
campanha em Curitiba (juntamente com Silvia Galindo (CRP-08/18458) e Marcia
Silveira (CRP-08/19384)), é importante falar sobre o tema, pois a saúde mental
muitas vezes ainda é alvo de preconceito. “A nossa luta é para que a população
entenda que a mente comanda tudo. A caminhada tem o objetivo de unir as pessoas
em torno desta causa”, diz.
Outros
detalhes sobre a programação podem ser encontrados em:
REFERÊNCIA:
Conselho
Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR). Campanha Janeiro Branco discute a
importância do cuidado com a saúde mental. Janeiro de 2017. Disponível em: http://paranashop.com.br/2017/01/campanha-janeiro-branco-discute-importancia-do-cuidado-com-saude-mental/>.
Responsável
pela publicação: Grupo 04 (Cassiane Viana, Elis Neiva, Priscilla
Teixeira).
É de extrema importância discutir a saúde mental! Principalmente na área de saúde, já que com a pressão da rotina cansativa e em alguns casos, mais de um local de trabalho, a vida em casa, falta tempo para o profissional cuidar de si mesmo. É também importante salientar que fazer terapia é uma opção e que pode, sim, trazer melhorias para a saúde dos profissionais.
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ResponderExcluirA saúde mental é um ponto muito bom a ser comentado principalmente na profissão da enfermagem, pois são diversos os casos de profissionais que se abalam fisicamente com a rotina exaustiva, e emocionalmente com tantos casos de doenças e óbitos no dia a dia. Lidar com a dor do próximo não é fácil, e isso, muitas vezes, acaba refletindo no seu trabalho e na sua vida pessoal, já q muitos levam esse "peso nos ombros" para casa. Portanto, a sugestão da terapia seria uma forma de aliviar esse estresse e ajudar a lidar com a rotina de uma melhor forma, e também de ver a figura do terapeuta ou psicólogo como de alguém que pode ajudar a alcançar esse equilíbrio do corpo e mente. Texto muito bom!
ResponderExcluirEu nunca tinha ouvido falar a respeito do Janeiro Branco até então. Sorte que vi antes de janeiro acabar! XD De fato, questões que envolvem saúde mental estão cercadas de preconceito na sociedade, apesar de ser algo extremamente elementar e importante – afinal, não temos apenas o nosso corpo físico e pronto... A consciência tem seu preço!
ResponderExcluirMuitas pessoas, inclusive da minha família, tratam problemas mentais como “frescura”, ou “falta do que fazer”, quando elas mesmas não percebem que sofrem algum tipo de transtorno. O conhecimento sobre o tema e desconstrução dos preconceitos favoreceria muito a população, isso se houver a possibilidade de acompanhamento e tratamento por profissionais qualificados, acessível a todos. O que é outro problema, rs.
Pois é, Eduardo! Foi uma bela descoberta pra mim também. As pessoas tem muitos preconceitos quanto aos cuidados com a saúde mental, acham realmente "frescura" ou "a pessoa está procurando problema". Portanto, campanhas como essa, tem a função de promover o conhecimento e a quebra de tabus que são de extrema importância para a promoção dá saúde de todos.
ExcluirMuito boa a campanha! Promovendo saúde aos que promovem a saúde a tanta gente. Mais do que incentivar o acompanhamento psicológico, é necessário conscientizar os profissionais de que eles sofrem esses transtornos, exercitando o conhecimento dos seus limites e enfatizando a importância dos momentos de lazer.
ResponderExcluirAcho de extrema importância campanhas voltadas a saúde mental, principalmente por até hoje essa questão de problemas mentais ainda são um tabu na sociedade, então estimular no profissional de saúde que trabalha sobre pressão o tempo todo a preocupação com isso também. É preciso mostrar que estar doente não é apenas um fígado debilitado, ou diabetes por exemplo, mas sim mostrar também a importância de estar bem mentalmente.
ResponderExcluirJá perceberam que estamos falando do assunto sempre numa perspectiva individual? vejam se concordam ou não comigo: dado que a natureza do trabalho em saúde, e no campo da enfermagem também, envolve o ser humano em situação de fragilidade e sofrimento, por que as organizações de saúde que empregam os trabalhadores não fazem nada quanto à saúde dos seu empregados? Além disso, entendam que o processo de trabalho e suas condições, principalmente na sociedade moderna, é causa de adoecimento. O trabalho mata, sabiam? Vejam os casos de suicídio dos trabalhadores no Japão recentemente. Considera-se uma epidemia causada pela precarização do mundo do trabalho!
ResponderExcluirEsse assunto é de fundamental importância, temos que nos cuidar para podermos cuidar do outro. Esse autocuidado tem que estar presente em todas as profissões e principalmente nos profissionais de saúde, pois lidam com a promoção da saúde, o cuidado, e como cuidar do outro, como promover a saúde se ele próprio não pratica isso?! Essa iniciativa é muito boa, o caminho é esse mesmo.
ResponderExcluirAcredito que é importante campanhas como essa para sensibilizar as pessoas sobre a importancia de cuidar também da saúde mental, porque só lembramos da saúde do corpo. Mas será que só campanhas são suficientes para mitigar esses problemas? Transtornos psicológicos, em sua maioria, não melhoram em um mês; Eu acredito que campanhas são ótimas, mas vejo a necessidade de mais que isso. Qualidade de vida, ambiente de trabalho confortáveis, jornada de trabalho proporcional, são questões que devem ser discutidas também, e melhoradas. Porque ao meu ver, campanhas com duração de um mês não irão obter um resultado esperado se a raiz do que causa esses problemas mentais não serem resolvidos.
ResponderExcluirO preconceito em torno das doenças mentais e o pacto nacional de não divulgar os suicídios diretamente ligado a tais problemas devem ser discutidos. O acompanhamento psicológico de profissionais que estão expostos cotidianamente a pressão no trabalhos é dignamente necessário.
ResponderExcluirNo entanto, o Janeiro Branco e tantas outras campanhas embora de uma criatividade notável precisam ser mais incisivas. Pouco adianta que só exista um mês de conscientização e nos outros 11 meses do ano a promoção de saúde pública continue refém do descrédito depositado ao tema.
O preconceito em torno das doenças mentais e o pacto nacional de não divulgar os suicídios diretamente ligado a tais problemas devem ser discutidos. O acompanhamento psicológico de profissionais que estão expostos cotidianamente a pressão no trabalhos é dignamente necessário.
ResponderExcluirNo entanto, o Janeiro Branco e tantas outras campanhas embora de uma criatividade notável precisam ser mais incisivas. Pouco adianta que só exista um mês de conscientização e nos outros 11 meses do ano a promoção de saúde pública continue refém do descrédito depositado ao tema.