Sinopse O Enfermeiro, uma ótima adaptação de um dos melhores contos
do genial Machado de Assis (1839-1908), que conta com grandes interpretações
dos atores Paulo Autran e Matheus Nachtergaele. Conheça a história de Procópio,
um rapaz formado em Teologia que vai a uma pequena cidade no interior cuidar de
um velho rico, Coronel Felisberto, que além de doente, possui um comportamento
agressivo e intolerante. Movido parte pelas virtudes recomendadas pelo vigário
local, mansidão e caridade, e parte pelo bom ordenado, o enfermeiro resiste a
xingamentos e bengaladas, até que um dia... (http://www.interfilmes.com/filme_18714_O.Enfermeiro.html)
O
trabalho do enfermeiro já foi considerado curador com os sacerdotes, místico
com as bruxas, filosófico com a religião, salvador para aqueles em guerra,
libertador para alguns, controlador para algumas classes e amparador para
outras. Hoje até pode ser considerado assim por alguns, mas o número é ainda
maior daqueles que o consideram “trabalhoso”, seja pelas situações que envolvem
pessoas, pelas condições de trabalho ou pela má remuneração.
Procópio,
o personagem de Machado de Assis é movido pela curiosidade, oportunidade de
remuneração, filosofia religiosa de amor e caridade ao próximo, mas é na
dificuldade que surge questionamentos e inquietações que fazem refletir sobre a
sua prática, desejo, paciência e orgulho.
Procópio
nunca deixou de pensar na situação degradante em que se encontrava e por duas
vezes pensou em desistir. O que imagina que será a sua luta como enfermeiro?
Adorei o filme, acabei de assistir.O interessante desta obra Machadiana é o não maniqueísmo, em que não existem pessoas completamente ruins ou boas ,visto que , no desenrolar do filme ,o enefermeiro passa de vitima de maus tratos ao algoz da morte do coronel.Outro fator interessante é que Machado de Assis , com todo seu realismo, mostrou o enfermeiro como um ser humano , aquele que comete erros , que também possui ego e anseia por paz e não apresenta uma visão de santificação do enfermeiro, ele vai além dos estereótipos acerca da prifissão.
ResponderExcluirÉ interessante a visão sincera sobre o papel do enfermeiro/cuidador: uma figura acima de tudo humana, com suas dúvidas, limitações e interesses.
ResponderExcluirCom certeza irei assistir! Acredito que Machado, por mais que ele tenha um jeito diferente de retratar o dia a dia, ele foi sincero e atual ao falar do enfermeiro. Um profissional responsável por cuidados e que tem como objetivo fazer o paciente sentir-se melhor, tanto no aspecto de saúde, mas no tratamento em si, fazê-lo mais fácil pra o paciente, menos doloroso.
ResponderExcluirO que mais me chamou a atenção realmente foi a abordagem do enfermeiro não apenas como enfermeiro, mas como um ser humano integral – com suas falhas, dúvidas, anseios e perspectivas.
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ResponderExcluirAdorei a adaptação, Machado de Assis possuí um Q de critica social bem interessante, desmistificando o enfermeiro como aquele que tem que está integralmente pronto para exercer cuidados, deixando de lado inclusive o seu lado humano (temperamento, estresse, raiva). Mas algo que me deixou realmente intrigada é que antigamente tudo o que era necessário para ser um bom enfermeiro era ter paciência e uma noção de cuidado. Acredito que esse fator histórico seja um dos motivos da "desqualificação" da profissão perante a sociedade, principalmente entre os mais velhos, que ainda enxergam o enfermeiro apenas como alguém que doa cuidados e atenção.
ResponderExcluirNão assisti ao filme, mas li a obra original de Machado. Como sempre genial, Machado usa a profissão da enfermagem no contexto apresentado para fazer uma crítica ao comportamento impulsivo e ganancioso do ser humano. É importante destacar que Procópio se mostra um profissional ainda atrelado ao modelo biomédico vigente na nossa sociedade, visto que não exerce integralmente seu papel enquanto enfermeiro - o qual abrange não apenas o conhecimento da doença, como também o entendimento psicossocial do paciente - deixando de relacionar o possível comportamento de Felisberto com as alterações psicológicas causadas por uma doença tão grave e imprevisível. Ainda assim, é notória a preocupação de Machado em revelar o enfermeiro como um ser não apenas técnico, mas também emocional.
ResponderExcluirMachado de Assis é sempre muito inteligente em suas palavras, ele como sempre criticando de forma elegante, falando o que quer mas com as palavras certas. Nesse filme ele faz uma critica a profissão do enfermeiro, tirando o véu do profissional sempre disponível e bonzinho, mostrando que o enfermeiro é uma ser humano que tem suas limitações assim como qualquer um de nós.
ResponderExcluirNão assisti ao filme, porém adicionei à minha lista. O que posso dizer a partir do título e da sinopse é que se trata, certamente, de uma crítica à visão da sociedade sobre esses profissionais, por dois aspectos: a imagem de um enfermeiro e não de uma enfermeira, desmistificando o padrão de gênero da profissão; além de salientar os mais diversos perfis de pacientes que as(os) enfermeiras(os) lidam durante o exercício da sua profissão, e muitas vezes sem se posicionar quanto às agressões sofridas (principalmente verbais). Entretanto, o "até que um dia.." da sinopse deixa a entender que durante o filme o enfermeiro exalta suas limitações e se reafirma enquanto ser humano diante da situação, desmistificando também a visão virtuosa que se tem do profissional de Enfermagem.
ResponderExcluirVamos combinar para assistir com os colegas que ainda não viram ?! Beijo, 😘😊
ExcluirEstou dentro rs.
ExcluirAmei a ideia!!!
Ainda não assisti, mas passou a ser prioridade entre vários filmes que devo assistir.
ResponderExcluirPor ser uma obra de Machado de Assis já desperta muita atenção, pois sua escrita cínica e seu humor pessimista muito me agrada.
Os temas que o filme abrangem fazem parte da carreira de todo profissional da enfermagem: amor e caridade ao próximo, curiosidade, oportunidade remunerada. Ansiosa para assistir !!!
Esse filme se encontra agora no topo das minhas prioridades rs. Machado e sua capacidade de nos fazer viajar por entre suas obras cativantes, pelo que pude ver na sinopse, está obra traz uma descrição do enfermeiro como ser humano, com fraquezas, erros e, assim como qualquer pessoa, capacidade de suplantar as dificuldades. A obra também nos leva a refletir sobre nossas aspirações, o que realmente desejamos ao escolher essa profissão está de acordo com a realidade da mesma? É algo a se pensar bastante, verei o filme e espero admirar ainda mais essa profissão e as obras do grande Assis!
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ResponderExcluirNão tive acesso. Mas quando o assunto é filme não demoro a me redimir diante a este absurdo e correr para incluir este a minha lista, principalmente, por se tratar da criticidade de Machado de Assis diante profissão que escolhi, ou será que fui escolhida? HAHAHAHA
ResponderExcluirA exigência de determinado "dom", influenciada pelo machismo, quanto as funções da enfermeira( profissão majoritariamente feminina) tem que ser desmestificadas. Das tantas calúnias oriundas do machismo, essa só é mais uma que precisa cair por terra! Pesquisas estúpidas afirmam que a enfermagem é a profissão mais sexy que existe.Por que será, né?
Não é o primeiro filme que as atribuições da enfermeira é destacadq. Assisti "O Paciente Inglês", para me deleitar em torno de um romance, uma vítima tratado( cuidado) por uma enfermeira durante a segunda guerra mundial, um espetáculo!
Destacado*
ExcluirVítima tratada(cuidada)*
Perdoa os erros de digitação e concordância.
Destacado*
ExcluirVítima tratada(cuidada)*
Perdoa os erros de digitação e concordância.
Um conto Machadiano que adaptado, algo muito interessante. Machado de Assis, com sua aura observadora é crítica, vê em seu talento capacidade de problematizar, bem ao seu estilo, os dilemas master da profissão do cuidado. Lembrando que como Prócopio, todos os que estão a buscar tal profissão deverá ter seus espaço de dúvida e questão. interessante!
ResponderExcluirAdorei a sugestão irei assistir com toda certeza. Pela sinopse já é possível perceber abordagens que nos levará uma reflexão dos valores humanos, da essência moral e até onde vai a transformação do homem pelo capital. O título da obra já é um intrigante convite questionando a existência de apenas mulheres na profissão
ResponderExcluirSugestão maravilhosa! Só de basear-se na obra de Machado de Assis, já me desperta bastante interesse, ainda com o "plus" da atuação de Matheus Nachtergaele é certeza de um belíssimo trabalho. Com certeza o título está presente na lista de próximos filmes!
ResponderExcluirAdorei a sugestão!
ResponderExcluirSugestão maravilhosa, Machado como sempre genial, o filme faz alusão ao comportamento impulsivo e ganancioso do ser humano, uma ótima critica a sociedade.
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