quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

#CONTATOREAL

E você, o que pensa sobre o assunto? Deixa ai seu comentário! 😉

Coordenação do blog.

15 comentários:

  1. Concordo com a publicação. Acredito que um curso à distância não proporciona ao aluno o contato com a comunidade, uma das grandes necessidades do curso de saúde. Além disso, o profissional de saúde lida com vidas, a capacitação realizada de forma inadequada pode colocar em risco as mesmas. Outros fatores, como a falta de interação aluno-professor, também podem trazer prejuízos para o ganho de conhecimento, prejudicando ainda mais a atuação do profissional e a corrente tendência em humanizar os serviços.

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  2. Acredito que o Ensino a Distância revolucionou o acesso à educação e possibilitou a formação de mais profissionais. Entretanto, quando se trata da área da saúde, o assunto de torna um tanto quanto delicado... Como Monalisa pontuou, o EAD voltado aos cursos dessa área limita, e muito, a formação necessária para atuar no campo, como o contato com a comunidade, as vivências e as práticas técnico-científicas, pontos essenciais para a formação de qualquer profissional de saúde. Supor apoio o #contatoreal.

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  3. A internet é um fenômeno revolucionário e vem mudando também os processos pedagógicos.Entretanto, acredito que ,ná área de saúde , o contato e as práticas em comunidade são essenciais.Por tanto , cabe aos professores, alunos e instituições de ensino á distancia desenvolverem técnicas para suprir essa necessidade e pôr em prática uma didática completamente diferente das presenciais.

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  4. No Brasil, com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, além da política de otimização do acesso à educação superior, a EaD surge como eixo de discussão dos paradigmas educacionais para o século XXI, sendo regulamentada no país pelo decreto-lei nº. 5.622 de 19 de dezembro de 2005. O modelo EAD tem sua herança na Espanha e herdado pelo Brasil atualmente, sendo percebido uma significativa necessidade de aperfeiçoamento para ajustar-se as nossas particularidades, tendo como principal fator motivador a grande demanda de alunos que enfrentam barreiras como a condição social ou o precário sistema educacional brasileiro para egresso no ensino superior tradicional (MENDES, 2010).
    Porém em tratar-se de uma área de saúde em que como já foi pontuado pelos colegas acima a interação aluno-professor-sociedade torna-se essencial, os cursos de saúde EAD não proporcionaria uma melhor qualificação e sim uma quantificação dos profissionais. Além do que transformaria uma prática humanizada em mecanizada.
    https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm
    http://www.cofen.gov.br/conselho-nacional-de-saude-proibe-formacao-ead_41236.html

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  5. Sem sombra de dúvida, o contato real, a proximidade com o paciente é uma parte essencial do cuidado.
    Entretanto, vivemos em um país com sérios problemas de desigualdade social e com extremas dificuldades de acesso à saúde e educação. Sendo assim, acredito que o curso a distância seja uma forma de tentar amenizar esse problema. Não é a melhor forma, pois a necessidade que temos é reduzir essa desigualdade e aumentar a acessibilidade. Contudo, é uma alternativa paliativa.
    O contato, nesse curso, não é diário, mas ocorre pelo menos semanalmente. Além disso, geralmente, as pessoas que se formam nesses cursos, voltam para trabalhar nas suas pequenas cidades que não têm recurso algum na área de saúde, contribuindo muito para essas comunidades.
    Tenho visto mudanças nos interiores que frequento, mesmo que mínimas. E junto com essa educação a distância (mesmo eu achando que não é a melhor), tenho percebido o empoderamneto de muitos jovens, os quais começam a lutar por direitos e modificam muitas situações nas suas cidades. Como por exemplo, o direito à aposentadoria de um idoso, o bolsa família de uma mãe com muitos filhos, ou o direito à energia elétrica e saneamento básico em uma casa. Dessa forma, a vida em sociedade das pessoas desses pequenos vilarejos vem se modificando, e a qualidade de vida é aumentada.
    Infelizmente no Brasil, temos o costume de estabelecer algo que deveria ter o "P" de provisório, pelo "P" de permanente. Na minha opinião, o curso a distância deveria ser uma alternativa enquanto não conseguimos reduzir nossas desigualdades e distribuir equitativamente o direito de todos os cidadãos. Mas, tenho pouca esperança que consigamos alcançar esse ideal um dia. Por isso, acho de extrema importância, nós estudantes e profissionais lutarmos por uma mudança na sociedade para que esses "P's" sejam realmente provisórios e que nossa nação tenha um "P" de permanente digno e de qualidade para todo e qualquer cidadão.

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  6. Não há dúvidas que o contato do graduando com o paciente é insubstituível, ainda mais tendo em vista que dentro dos cursos de saúde a teoria nem sempre condiz com a prática, muitas vezes o estudante durante aulas práticas descobre coisas que não foram ditas em aulas teóricas, afinal o ensino teórico tende a generalizar situações. O #contatoreal engloba, além do contato dos estudantes com o paciente dentro do ambiente hospitalar, a ida do estudante às comunidades, às áreas de difícil acesso, permitindo-o conhecer outras realidades e formas de lidar com elas, muitas vezes diferentes das passadas em aulas teóricas. Outro aspecto negativo dos cursos EaD é o baixo controle por parte do MEC quanto à qualidade do ensino, infraestrutura etc., fiscalização disso foi feita pelo Cofen e motivou a campanha, tendo em vista os resultados negativos da análise. Enfim, é inquestionável o aperfeiçoamento do aprendizado que o #contatoreal proporciona aos alunos, o "olho no olho" faz a diferença na formação profissional.

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  7. O sistema EAD revoluncionou o ensino no Brasil, o que é de grande valia para a maioria dos cursos, já que possibilita o acesso ao ensino superior a uma parcela da população que trabalha durante quase todo o dia e não consegue frequentar um curso presencial. Porém, ao tratarmos dos cursos de saúde, temos um entrave quanto a qualidade que um curso EAD proporcionaria a esse profissional, já que, um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem entre outros profissionais da saúde, têm uma grande responsabilidade com o outro, com o cuidado, o toque e com isso, é necessário um contato mais próximo. Aprender a lidar com esse contato de maneira efetiva e com qualidade precisa de um acompanhamento presencial! O conhecimento em saúde e cuidado tem que ser adquirido de perto.

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  8. A educação em nosso país está subordinada a administradores corruptos. Alienadores de uma maioria. Estrategistas capacitados para a manutenção dos privilégios da burguesia que além de tudo culpabilizam a sociedade pelas mazelas as quais, quando não são provocadas por estes, deveriam segundo suas atribuições ser evitadas ou mesmo sanadas pelo poder público.
    É, na minha concepção, inaceitável que o ead seja uma realidade em nosso país. Visto que, o problema da educação brasileira não está alicerçado na falta de condições econômicas do Brasil. E sim, na má gestão, na ganância de uma minoria, na compassividade regida pela ignorância da maioria...
    Ademais é degradante a perspectiva da formação de profissionais a distância que irão inflar o mercado de trabalho com um produto de qualidade duvidável gerando baixos salários e desqualificando categorias. É questionável a aptidão dos formandos a distância sem a devida condução das experiências práticas necessárias para os profissionais de saúde , como também, a fidedignidade do cumprimento das obrigações de um(a) graduando(a) no processo de formação destes, visto que, a índole e princípios das pessoas encontram-se diversas vezes sob negativas evidências de corrupção embasadas por multifatores a começar por gestores corruptores que nos abandonam numa realidade injusta.

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  9. A educação em nosso país está subordinada a administradores corruptos. Alienadores de uma maioria. Estrategistas capacitados para a manutenção dos privilégios da burguesia que além de tudo culpabilizam a sociedade pelas mazelas as quais, quando não são provocadas por estes, deveriam segundo suas atribuições ser evitadas ou mesmo sanadas pelo poder público.
    É, na minha concepção, inaceitável que o ead seja uma realidade em nosso país. Visto que, o problema da educação brasileira não está alicerçado na falta de condições econômicas do Brasil. E sim, na má gestão, na ganância de uma minoria, na compassividade regida pela ignorância da maioria...
    Ademais é degradante a perspectiva da formação de profissionais a distância que irão inflar o mercado de trabalho com um produto de qualidade duvidável gerando baixos salários e desqualificando categorias. É questionável a aptidão dos formandos a distância sem a devida condução das experiências práticas necessárias para os profissionais de saúde , como também, a fidedignidade do cumprimento das obrigações de um(a) graduando(a) no processo de formação destes, visto que, a índole e princípios das pessoas encontram-se diversas vezes sob negativas evidências de corrupção embasadas por multifatores a começar por gestores corruptores que nos abandonam numa realidade injusta.

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  10. Sério que cogitaram a possibilidade de um curso de saúde a distância? e tinha que ser logo Enfermagem? realmente os valores estão invertidos. Um absurdo pensar que estejam querem fazer isso com as profissões de saúde, como será que querem ensinar anatomia? por video aula? um absurdo. Obviamente que o ensino EAD revolucionou a educação no Brasil, dando acesso principalmente para quem trabalha, e não pode abdicar de seus empregos, mas nas áreas de saúde não se deve existir essa possibilidade, pois o contato com o paciente e com as aulas práticas são de extrema importância para o crescimento profissional.

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  11. Como já foi citado por um colega acima, eu também enxergo muito essa autonomia nos interiores que hoje contam com universidades a distância, a disseminação facilitada do conhecimento e técnicas hoje em muitos interiores é o que sustenta o posto local que normalmente necessita de procedimentos mais básicos como um curativo ou até mesmo a procura por uma atenção por parte do usuário mesmo. Em contrapartida acredito que a carência em aulas práticas faça com o que o estudante não se forme preparado para um hospital de grande porte, por exemplo, tendo que a partir dai se dedicar mais para entender no momento real da situação o que deve ser feito, é como se cada dia de trabalho fosse uma aula prática, como é e deve ser para qualquer profissional de saúde mas mais precisamente para aqueles alunos que não tiveram tantas experiência em aula e não possuem mais a chance do erro como poderiam ter em sala de aula.
    Então é importante analisar os dois lados, podendo ser modificado assim os cursos a distância serem cursos mais básicos, com um menor tempo, e focados em cuidados primários para que pudesse ser cumprida a demanda de um pequeno posto de saúde e para aqueles que queriam de fato agir, o curso teria que ser presencial porque o contato durante o curso é essencial para a tomada de algumas decisões que apos a formação você não deve ter mais o direito do erro.
    #contatoreal é necessário!

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  12. Quando pesamos em fazer um curso logo nos preocupamos com a instituição que o oferece, carga horária e com os profissionais habilitados. Esta preocupação deve ser a mesma com um curso a distância.
    Quando falamos em educação à distância a "facilidade" nos vem em pensamento, mas ela se restringe ao seu acesso,pois assim como qualquer curso presencial tem suas exigências. De profissionais qualificados, carga horária teórica/prática e tempo mínimo de conclusão. O fato de ser um curso a distância não abstém o aluno de atividades em campo ou prática ou estágios...em toda sala de educação à distância existe um tutor para acompanhar, auxiliar, recolher, encaminhar, corrigir, direcionar atividades e tarefas.
    Eu diria que o comprometimento, empenho e dedicação do aluno EAD é muito mais obstinado, a exigência de leitura, de escrita e de pesquisa é por só um grande desafio, pois se ler apenas os "três" primeiro capítulos de um livro não terá condições de acompanhar discussões e debates com uma turma que se encontra de ponta à ponta no Brasil.

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  13. Não há dúvidas que o contato entre o enfermeiro e paciente, estudante e professor e qualquer outro curso de saúde, tem que ser presencial. Nos estudamos o indivíduo, não só no aspecto anatomico, mas também no aspecto psicossocial, e certos conhecimentos só são adquiridos na pratica, no contato com o outro, levando assim a gente a questionar muito um curso de saúde à distância.

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  14. O Brasil ainda precisa oportunizar aos brasileiros o pleno acesso à educação em todos os níveis e a Educação à Distância é uma realidade que vem cumprindo este compromisso social de levar conhecimento ao maior número de pessoas possível, ampliando a visão de mundo daqueles que de outra forma permaneceriam excluídos da sociedade, permitindo que alcancem pleno desenvolvimento social e tornando-os mais competitivos no mercado de trabalho, porém NÃO na área de saúde e em especial na área da Enfermagem; visto que é uma profissão que requer conhecimentos práticos, além do contato com o paciente, uma vez que a enfermagem é a arte do cuidar.

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